domingo, 20 de novembro de 2011

K. - A Confusa

Confusão, confusão! É a palavra de ordem. O mundo gira, o dia passa a noite e a noite passa a dia. O que é matéria viva, morre, murcha, desaparece em desespero. Mudanças que nem sabemos como acontecem.
O tsunami pode ter tido origem da lata mandada para a água, o sismo do papel deixado no chão, o furacão do fumo de um cigarro.
O mundo está a revoltar-se contra nós, e nós confusos ficamos! Pensamos: O que fiz eu?! A verdade é que fizemos muito!
E quando isto é o mundo... Oh Deusa! Quando isto acontece ao Mundo! Que acontecerá aqui dentre humanos? E connosco? Que terá acontecido para te perder?
Porque fugis de mim? Aproveitaste-te e de nada precisas agora, não é verdade? Mas mesmo esse proveito, porque não voltas a requeri-lo?! É pouco e é maligno! Mas sendo pouco, já é mais do que o que tenho agora!
Por isso volta! Volta! Vem e engana-me!! Porque esse pouco, quero-o para mim! Entrega-mo!

Beijo,
K.


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